Tuesday, December 30, 2008

2009 à vista!


Aí vem o novo ano.


Os meus votos (para todos os conhecidos, desconhecidos, amigos, colegas, familiares, namorada, vizinhos, etc...) são de um novo ano repleto de alegria, amor, felicidade, paz, saúde, dinheiro e emprego!


Enfim, os votos mais básicos e repetidos, tudo de bom!!

Monday, December 8, 2008

Um domingo (quase) como todos os outros

Ele estava em Braga. Eu sou de Braga.
Ele é da política. Eu (até) gosto de política.
Ele mente com todos os dentes...Eu odeio mentiras!

Domingo, 7 de Dezembro, será a data recordada pelo "Boas Tardes" dado por um senhor de nome José Sócrates à minha pessoa.

O sorriso irónico é igual aquele que há muito desenhei no meu imaginário...A um indiscreto olhar que lhe lancei, a resposta cínica não hesitou.

Este post acaba por não ter grande sentido, mas serve apenas para falar sobre o nosso Primeiro Ministro e a sua visita a Braga para a assinatura do contrato de construção do novo hospital de Braga; esse sim, um assunto de relevo.

Wednesday, November 5, 2008

COMEÇAR A ACABAR

Samuel Beckett é conhecido pela escrita humanista com horizontes negros, medonhos e intimidantes. E esta peça acaba por ser uma extensa reflexão, um monóloga reflexivo acerca de uma vida que passou ao lado de quem a poderia ter vivido; um homem que nunca amou, que nunca percebeu a sua própria família. Todo um conjunto de memórias tristes e duras, deambulações metafóricas fortemente carregadas de significado existencialista.

Um momento brilhante do actor João Lagarto, uma peça daquelas que soube bem, mesmo bem, mesmo para quem nem é um entendido da matéria.

Monday, November 3, 2008

"The change we need"

A Política Americana está longe de me tirar o sono. No entanto, desta vez até faz com que leia meia dúzia de biografias dos candidatos e não mude de canal quando o assunto é este.
Barak Obama, um Afro-Americano, um preto, um sonhador, um lutador...um político...Será mais um dos poucos (muito poucos) que me faz acreditar na existência do bom exercício de politica?!

Pelo menos, já tem dados que fazem dele diferente, resta-lhe ganhar e saber jogar a este jogo que é a vida (política).

Friday, August 15, 2008

Fernando Pessoa - Poema em linha Recta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Friday, June 13, 2008

Fernando Pessoa (os 120 anos)




Faz hoje exactamente 120 anos que nasceu um dos maiores génios mundiais de SEMPRE!

"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus."

E que belos e loucos dias deviam ser os dias da loucura desenfreada...


Tuesday, May 27, 2008

Texto sem valor

As manhas em casa não rendem nada, o tempo não dilata o suficiente (talvez por eu não disfrutar das propriedades relativísticas dos corpos em movimentos rápidos). No entanto, acaba por sobrar sempre algum tempo para a escrita.
Estou perante o monitor do meu portátil e nada me surge a não ser uma enorme vontade de passar os dedos pelas teclas onde se encontram gravados símbolos estranhos (letras?!) que acabam por aparecer no ecrã para onde olho. Confuso? Adiante...

Os dias de chuva deixam-me melancólico, sou uma espécie de árvore carente de fotossíntese em busca de alimento; preciso de luz para me animar. Mas essa luz tarda, talvez finde agora que o Homem decidiu andar por Marte a tirar fotos. Ou então é apenas uma questão de tempo para que as nuvens corram para parte incerta e deixem os caminhos do Sol abertos para me iluminar. Talvez seja tudo uma questão de tempo, mas sinto na minha escrita uma carência enorme de luz porque a luz acaba por ser o alimento incansável de inspiração para os nossos dias.

"Enquanto não há amanhã, ilumina-me" - Bem-haja ao amor que me ilumina!

Monday, May 26, 2008

Apenas mais um dente

Os dias vão passando normalmente.

Está a nascer-me um dente do siso e é fantástico como me sinto incrivelmente, particularmente, extrapoladamente e extasiadamente NA MESMA!!! Não me venham dizer que dá juizo e mais não sei quantas coisas do género, é apenas mais um dente que nasce na parte distal do maxilar. Ponto final!

Já agora fica aqui um esclarecimento, não tenho escrito simplesmente porque NÃO me tem apetecido, a vida vive-se lá fora, na rua, e é isso que tenho feito.

Friday, April 25, 2008

Simplesmente por ser livre!

Simplesmente por ser livre, escrevo!

É então aí, nessa escrita livre, que me revelo, que me encontro, que me procuro e me alento. O conceito é muito simples, por vezes difícil de alcançar, daí que importe recordar os GRANDES Capitães de Abril que fizeram o Sol brilhar novamente neste país a ocidente da Europa. E VIVA OS CAPITÃES!

Não tenho mesmo muito para escrever, escrevo apenas por ser livre, daí que espere que NUNCA se calem as vozes livres de nenhum povo, que nunca se firmem os lábios por olhar ditador, que nunca se curvem os ombros à opinião contrária à nossa...Que nunca se perca a liberdade!!

Sunday, April 20, 2008

"Como diz o outro"

Há várias coisas na nossa língua/costumes que me fazem confusão!
Não, não vou falar do Novo Acordo Ortográfico (prefiro fingir que algo tão mau só pode ser um pesadelo), vou falar da expressão "como diz o outro". Ora aqui está talvez uma das expressões mais usadas no nosso léxico mais comum, logo a seguir ao típico palavrãozinho "de trás da orelha". Eu gostava realmente de conhecer esse tal outro...Ele ou lê muito e é o ser mais culto (já que se pronuncia sobre assuntos da actualidade/cultura/ciência), ou é estupido e passa o dia sentado a tentar criar anedotas ou frases-chavão parvas (já que há sempre uma piadinha engraçada que acaba com o tal "como diz o outro"), ou então ele será apenas uma máscara usada, uma espécie de pseudónimo/heterónimo criado por aqueles que não usam ser criadores de uma ideia ou teoria.

Seja como for, digam-me que raio ou quem é o OUTRO!!?!

P.S. - Há também a hipótese de serem múltiplos outros e de trabalharem na metereologia, porque também é habito dizer "eles dizem que o tempo vai melhorar"...Eles poderão ser vários "outros"! Ou então não, mas nunca se sabe.

Saturday, April 5, 2008

Um dia especial




Há dias que não se esquecem, que nos marcam, que nos tatuam para sempre a memória...


5 de Abril é um desses dias, nada voltou a ser igual, a razão passou a ser pensada a dois, os momentos de solidão passaram a ser vividos em união, as vitórias festejadas com longos beijos e mesmos as batalhas e derrotas tiveram um sabor diferente...Tudo é tão diferente e tão melhor, tudo meu, tudo nosso, em nome de dois anos que o tempo ditou que fossem curtos demais.




Por ti, por nós, pelos nossos 2 anos de namoro;




Amo-te!

Saturday, March 8, 2008

"A marcha pela indignação!" (o rescaldo)

Sem entrar em pormenores politico-ideológicos, apraz-me dizer: "PARABÉNS, senhora ministra; conseguiu unir todos os professores (faltaram muito poucos) e receber esta grande prenda no dia da mulher, considere-se orgulhosa por arrancar tantas mulheres (e homens também) dos seus lares e do disfrutar normal do fim de semana para irem até ao seu "estaminé"protestar".

P.S. - Se tiver vergonha na cara, demita-se.

P.S. 2 - Faça o grande favor de ir passear...

Dia mau

"Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
(...)
Então porquê a raiva se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia"

(by: Manel Cruz)

Sunday, February 24, 2008

Um café e boa companhia

É simplesmente um ritual. Uma actividade que mistura o prazer da degostação com o interesse de uma boa conversa. Um café e uma boa companhia...
Que mais pedir para uma tarde de domingo?
Fica a sugestão!

Monday, February 4, 2008

Estórias do Carnaval


O Carnaval é uma festa estranha! Não é que eu não ache bastante piada a andar pelas ruas ou pelos centros comerciais nesta época do ano e ver uma multidão de miudos a passear de mãos dadas com os pais, todos eles apetrechados, enfeitados, disfarçados, todos eles com um enorme sorriso nos lábios. É bonito, sim senhor! Por outro lado, também não sou nada contra que do outro lado do Atlântico a população feminina desfile numa enorme avenida, com muito pouca roupa (mesmo pouca!), sambando, dançando, suando sensualidade. No entanto, faz-me mesmo confusão que se importe toda esta tradição para o nosso país. Não tenho propriamente nada contra, mas o Carnaval é, tal como disse, festa de Verão, festa de pouca roupa, festa de sorriso no lábio. Para os mais distraídos, eu lembro que em Portugal, no mês de Fevereiro, estamos no INVERNO! Aqui chove muito, mesmo muito. Está frio! E quando assistimos a um cortejo carnavalesco nas nossas terras lusas não vemos sorrisos, vemos pele arrepiada, vemos uma enorme cara de "frette" porque isto de andar quase despido com este frio é duro.
Assim, não tenho nada contra o Carnaval, mas algumas ideias contra um Carnaval Brasileiro em terras lusas; não é uma questão de preconceito ou xenofobia, mas sim de lógica. Aqui está frio, porra! Não temos 25ºC à sombra, não podemos ir para a praia antes do desfile. Aqui só se está bem num sofá com um aquecedor em redor.
P.S. - Talvez o Carnaval em Portugal sirva para dar emprego a meia dúzia de pelintras que nesta altura se nomeiam de reis e rainhas do Carnaval...

Thursday, January 24, 2008

Momentos

Estou apenas a algumas, talvez mais de algumas (cerca de doze), horas de um exame na universidade de extrema importância para mim.
Nem sei muito bem o porquê de estar a escrever agora, neste preciso momento, e sobre este assunto. Mas às vezes dá-me para isto. Às vezes dá-me para escrever depois de estudar, ou antes, ou até durante o estudo. Enfim, dá-me para escrever e pronto. Sem razões, sem sentido. Sem momentos especificos! Escrevo, porque, no fim de contas, a escrita é mesmo isso; um processo de criatividade espontânea resultante do intelecto (ou falta dele, em alguns casos) de determinados individuos (uns iluminados, outros menos).
Agora resta esperar um momento um pouco mais criativo que este durante a manhã do dia que se aproxima. Resta esperar um momento feliz, porque afinal a vida também é feita de momentos; uns melhores que outros, que nos dão força para não nos quebrarmos em dias mais negros, outros dias em que nos destruímos a nós mesmos, e outros até em que renascemos no meio das reconstruções do nosso próprio ser.
Enfim...é tudo uma questão de momentos!

Thursday, January 3, 2008

Medos


Tenho medo de saber demais e desanimar,
de ver a ponte à minha frente e de não a passar.
Por todas as vezes em que voo no pensamento,
por todas as vezes em que finjo esgotamento,
por todas essas vezes tenho medo.
Tenho medo de amanha não acordar,
de querer falar e não dizer,
de estender a mão e não sentir,
de ouvir e não perceber.
Tenho mais medo de ter medo
que o real medo de assim o ser.