Samuel Beckett é conhecido pela escrita humanista com horizontes negros, medonhos e intimidantes. E esta peça acaba por ser uma extensa reflexão, um monóloga reflexivo acerca de uma vida que passou ao lado de quem a poderia ter vivido; um homem que nunca amou, que nunca percebeu a sua própria família. Todo um conjunto de memórias tristes e duras, deambulações metafóricas fortemente carregadas de significado existencialista.
Um momento brilhante do actor João Lagarto, uma peça daquelas que soube bem, mesmo bem, mesmo para quem nem é um entendido da matéria.
Wednesday, November 5, 2008
COMEÇAR A ACABAR
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1 comment:
“God doesn’t exist, the bastard!” – Samuel Beckett
Fazes-me realmente inveja. O João Lagarto é um dos grandes actores portugueses, e é um exemplo de como eles são maltratados por cá. É vê-lo a ser obrigado a entrar em telenovelas e merdas da tv, a fazer pela vida portanto.
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